O governo brasileiro foi o recordista na
aplicação de novas medidas protecionistas no mundo nos últimos seis meses,
desde que a crise econômica internacional ganhou uma nova intensidade. Os dados
são da ONU, OMC e da OCDE, que fizeram o levantamento do protecionismo e vão
levar os resultados aos líderes do G-20, para alertar que a promessa dos países
de que não recorreriam a barreiras não está sendo cumprida. Em quatro anos de
crise, o acúmulo de barreiras já atinge 4% do comércio mundial - US$ 500 bilhões,
o equivalente a toda a exportação brasileira e indiana reunidas. Ou todo o
comércio exterior dos 54 países africanos. As organizações alertam que a ameaça
protecionista cresceu e já é um "risco para a economia global",
segundo noticiado pelo O Estado de S. Paulo.
Diário do Comércio e Indústria
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